Meu marido me bate, posso me divorciar?

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Violência doméstica é um grave problema em nossa sociedade e, infelizmente, nossas igrejas estão repletas de mulheres que apanham de seus maridos.

Não são poucas aquelas que vivem uma vida de horrores, sofrendo as agruras de uma relação despótica, ditatorial e abrutalhada.

Como todos sabemos, muitas dessas mulheres continuam se sujeitando a esse tipo de relacionamento, fundamentado na premissa de que Deus odeia o divórcio (o que é verdade). E com isso, acentuando distúrbios psicológicos, neurológicos e físicos em sua própria vida e na dos filhos.

Sem a menor sombra de dúvida, o divórcio não é uma instituição divina, mas sim, humana; até porque, ele brota de corações caídos e distantes de Deus.

Além disso, é indispensável que também entendamos que existe um enorme abismo entre lutar por um casamento combalido a permanecer numa relação na qual a esposa é constantemente violentada fisicamente.

O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 7:10-15, afirma que o cônjuge cristão PODE se divorciar desde que o seu marido incrédulo abandone o lar.

Isso posto, acredito piamente que maridos que batem em suas esposas, há muito abandonaram seus lares, dando às suas mulheres condições de se divorciarem de seus agressores.

O fato de alguns destes afirmarem ser cristãos, não os torna efetivamente crentes, até porque, os que agridem suas esposas, legitimam que, na verdade, nunca conheceram a Cristo.

A violência contra a mulher é uma agressão ao Criador e, em hipótese alguma, as mulheres devem se sujeitar a qualquer tipo de agressão, denunciando o agressor às autoridades competentes,
a fim de que o sofrimento imposto pela violência cesse definitivamente em sua casa. Além disso, devem levar suas queixas, lamúrias, angústias e sofrimentos ao justo Juiz quem com certeza, no tempo certo, lhes fará justiça.

Fonte: Pleno News