Príncipe Philip é homenageado, no Reino Unido, por sua ‘vida e trabalho extraordinários’
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson liderou nesta sexta-feira (9) uma homenagem de toda a nação ao príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, que faleceu aos 99 anos, elogiando sua “vida e trabalho extraordinários”.
O duque de Edimburgo “conquistou o afeto de gerações” em seu país e em toda a Comunidade Britânica, composta por dezenas de países, depois de servir por quase sete décadas como consorte real mais longevo do Reino Unido, disse Johnson.
“Agradecemos, como nação e como reino, pela vida e o trabalho extraordinários do príncipe Philip, duque de Edimburgo”, declarou ele em frente ao número 10 da Downing Street.
“Como o hábil motorista de carruagens que era, ajudou a conduzir a família real e a monarquia a permanecer uma instituição indiscutivelmente vital para o equilíbrio e a felicidade de nossa vida nacional”, afirmou.
O líder da oposição trabalhista Keir Starmer o saudou como “um extraordinário servidor público” e chamou seu casamento de sete décadas com Elizabeth II de “um símbolo de força, estabilidade e esperança”.
“Foi uma parceria que inspirou milhões de pessoas na Grã-Bretanha e além”.
“Profundo pesar”
O ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair considerou natural que Philip “seja amplamente reconhecido como um notável e forte apoiador da rainha por tantos anos”.
Os chefes dos governos autônomos do Reino Unido também enviaram publicamente suas condolências à monarca.
A primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon disse estar “triste com a notícia”. E os principais partidos políticos da região suspenderam a campanha para as legislativas regionais de 6 de maio, na qual os independentistas esperam obter uma maioria absoluta que apoie seu projeto separatista.
E o chefe do Executivo galês, Mark Drakeford, enfatizou que o príncipe “serviu à coroa com devoção altruísta”.
“Sei que posso dizer em nome de todos os londrinos que sempre seremos gratos pela contribuição que Sua Alteza Real fez à nossa cidade e ao nosso país”, disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, observando que Philip lutou “pelas liberdades que valorizamos hoje” bdurante a Segunda Guerra Mundial como oficial da Marinha.
Justin Welby, arcebispo de Canterbury, líder espiritual da Igreja Anglicana, disse que orou para que Deus conforte a rainha, que é a chefe da Igreja da Inglaterra.
O primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, liderou a reação internacional: “Nossos pensamentos e orações estão com a rainha Elizabeth e o povo do Reino Unido neste momento.”