William Augusto do Nascimento, de 20 anos, responsável pelo sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20), dizia aos passageiros, durante o crime, que não queria machucar ninguém nem roubar nada, apenas “entrar para a história”. “Ele só falava que queria entrar para a história, que a gente ia entrar para a história e que teria muita historia pra contar”, disse o professor de Geografia Hans Miller, de 34 anos, que estava no ônibus. Segundo Miller, embora ele tenha pendurado os potes com gasolina por todo o ônibus, em nenhum momento ele ameaçou botar fogo no veículo. “Ele disse que não queria tocar fogo no ônibus e que só queria dinheiro do Estado, que quem ia pagar a conta era o Estado”, contou. O professor chegou a fazer cartazes com informações sobre o sequestrador para passar à polícia. Ele colocava os avisos entre o vidro e as cortinas, que tinham sido fechadas por determinação do criminoso. eve contato por mensagem durante todo o sequestro, contou uma história parecida. “Meu marido falou comigo o tempo todo, dizendo que estava tudo bem, que ele não estava ameaçando ninguém, que estava calmo e que o que ele queria era parar a cidade, botar o terror”, declarou. *Com Estadão Conteúdo “O seu apoio mantém o jornalismo vivo. O jornalismo tem um papel fundamental em nossa sociedade. O papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro. Esse é o trabalho de um jornalista e a missão do Redação Nacional. Mas para isso, nós precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos.” Copyright © 2019, Redação Nacional. Todos os direitos reservados.

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