Brasília: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais cinco dias a prisão da extremista Sara Giromini. Ela está detida desde a última quarta-feira (17), na Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia. Apontada como chefe de um grupo de extrema-direita, que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela está presa desde segunda-feira (15) por ordem do ministro, que é relator do inquérito que investiga atos antidemocráticos. Além de Sara, tiveram a prisão provisória prorrogada outras cinco pessoas que já tiveram a prisão decretada no começo da semana. Um dos elementos que pesam contra o grupo é a movimentação pela captação de recursos para atos antidemocráticos, inclusive, a partir de uma vaquinha online para financiar as ações.
Ao prorrogar a prisão, o STF determinou, a pedido da PGR, que sejam adotadas medidas de segurança para evitar que a extremista seja alvo de rejeição por outros presos.
Giromini prestou depoimento à Polícia Federal na segunda-feira (15), quando negou apoio de governo ou partidos em suas ações. Na terça (16), em novo depoimento, Sara e outros três presos ficaram calados. As investigações foram abertas a pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Na quarta-feira (17) Sara Giromini foi transferida da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o presídio feminino de Brasília, conhecido como Colméia. Na quinta-feira (18), a ministra Cármen Lúcia negou um pedido de liberdade feito pela defesa da extremista. A defesa de Sara Giromini afirma que “ainda não teve acesso à decisão que determinou a prisão e nem a decisão que autorizou a prorrogação da mesma”. Continua após publicidade As investigações foram abertas a pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Na terça-feira (16), Sara e outros três presos ficaram calados durante os depoimentos prestados à Polícia Federal. Sara Giromini também é investigada em outro inquérito que apura a produção e disseminação de fake news e ataques ao Supremo. No fim de maio, quando foi alvo de uma ação da Polícia Federal nesse inquérito, Sara gravou vídeo com insultos e ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, relator. Ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal por injúria e ameaça contra o ministro. Fonte: Redação / IstoÉ ” O jornalismo tem o papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro. Esse é o trabalho de um jornalista e a missão do Redação Nacional. Mas para isso, nós precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos.” Copyright © 2019, Redação Nacional. Todos os direitos reservados