Governo dará mais duas parcelas do auxílio emergencial de R$ 600,mas quer fracionar pagamento

126

Desde que foi decretada a pandemia mundial, e o isolamento social foi recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus, o governo brasileiro ofereceu um auxílio emergencial no valor de R$ 600, para 60 milhões de trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. Inicialmente, o benefício foi criado para ter três parcelas, mas agora o governo decidiu prorrogar o auxílio por mais duas parcelas. Em cerimônia na tarde desta terça-feira (30) o presidente Jair Bolsonaro anuncia a prorrogação do benefício. Após aprovação, governo quer fracionar pagamento do auxílio emergencial O pagamento deverá ser feito da seguinte maneira, segundo o ministro: R$ 500 no início do mês; R$ 100 no fim do mês; R$ 300 no início do mês; R$ 300 no fim do mês. O anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro, ministros do governo, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de parlamentares e convidados (saiba mais abaixo como foram os discursos). Na cerimônia, Bolsonaro assinou um decreto sobre a prorrogação do pagamento.
Após o evento, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que o cronograma de pagamento das novas parcelas ainda será divulgado. Segundo ele, o calendário está pronto, mas falta autorização do ministro Paulo Guedes para anunciar.
Auxílio emergencial O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro. A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício. O texto enviado pelo governo ao Congresso previa que o auxílio fosse de R$ 200, mas o texto aprovado pelo Congresso passou o valor da parcela para R$ 600. CONTINUA APÓS PUBLICIDADE Prorrogação Na semana passada, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo na qual disse que a “ideia” do governo era pagar mais três parcelas do auxílio (R$ 500, R$ 400 e R$ 300). No Congresso, porém, parlamentares vinham defendendo manter o valor de R$ 600 e pagar mais duas parcelas. Segundo o Ministério da Economia, cada parcela do auxílio custa por mês cerca de R$ 50 bilhões. Conforme Paulo Guedes, o programa já beneficiou 60 milhões de pessoas. Discursos No discurso desta terça-feira, Paulo Guedes afirmou que o parcelamento foi pensado para fazer uma “aterrissagem inteligente” do auxílio e que o próximo passo do governo será o programa Renda Brasil, reestruturando os programas sociais já existentes. “O Bolsa Família foi a junção de dois ou três programas. Vamos fazer o mesmo. Juntar dois ou três programas e criar o Renda Brasil, Renda Cidadania. Acima desse nível que está aí”, disse. Guedes afirmou ainda que os dados mostram que o “fundo do poço” da crise econômica provocada pela pandemia foi o mês de abril. Ao assinar o decreto que prorroga o auxílio emergencial, Bolsonaro afirmou que sabe que o valor de R$ 600 é “pouco”, mas pode ser “muito para quem não tem nada”. “Esse trabalho, esta maneira de buscar recursos no momento que a pátria necessitava é que faz com que nós nos orgulhemos de poder ajudar e dispender meios para atender a estes necessitados”, disse. O presidente afirmou ainda que espera que após esses dois meses de prorrogação a economia esteja reagindo e que o país volte à realidade. “Obviamente sempre tomando cuidado com o bem maior de todos, que é a nossa vida”, disse. Fonte: Redação / Agência Brasil “O jornalismo tem o papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro. Esse é o trabalho de um jornalista e a missão do Redação Nacional. Mas para isso, nós precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos.” Copyright © 2019, Redação Nacional. Todos os direitos reservado