Eleições 2020: Em respeito à história, ao Sr. Diretas, faça valer o seu direito. 15 de novembro vote

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HISTÓRIA DEMOCRACIA NO BRASIL: De 1951 a 1992, Ulysses Guimarães foi deputado federal por 11 mandatos consecutivos. Foi ministro da Indústria e Comércio no gabinete Tancredo Neves, durante a curta experiência parlamentarista brasileira, de 1961 a 1962. Apoiou, inicialmente, o golpe militar que depôs o presidente João Goulart, em 1964, mas logo passou à oposição. Com a instauração do bipartidarismo, em 1965, filiou-se ao MDB, Movimento Democrático Brasileiro, embrião do PMDB atual MDB. Durante a ditadura, foi anticandidato à Presidência da República, em 1974, como forma de repúdio ao regime militar. Ulysses Guimarães, também era um comunicador nato. E sabia, como poucos, reconhecer a importância de lidar bem com a imprensa. Na década de 80 assistimos o movimento das Diretas- Já. O então De Ulysses Guimarães (Senhor Diretas) foi uma das principais lideranças da empreitada e tornou-se um dos maiores oponentes ao regime militar. Em 1985 Tancredo Neves (primeiro presidente civil após o Golpe de 64), assinalou o fim do Regime Militar e o princípio da redemocratização do País. Com a morte de Tancredo, assume José Sarney. O período da Nova República trouxe melhorias importantes. Em 1985, uma emenda constitucional restituiu eleições diretas para a presidência. Essa emenda também outorgou direito de voto aos maiores de 16 anos e os analfabetos também passaram a votar. Proclamada em 1988, a nova Constituição estabeleceu eleições diretas com dois turnos para a presidência. Exclusivamente em 1989 o brasileiro voltou a indicar pelo voto direto o presidente da República. O País concretizava com esse evento a democracia. As urnas eletrônicas , foram implantadas na década de 90 como uma grande inovação para o voto no Brasil. Em 1996, elas foram empregadas pela primeira vez nas eleições municipais e, em 2000, houve a primeira eleição em que todas os eleitores votaram na urna eletrônica. O Brasil, país que foi o precursor, na automação eletrônica do seu princípio de votação, soube abolir, através da impressão do voto visto pelo eleitor, o potencial para deturpação da aspiração popular através de erros no funcionamento das urnas eletrônicas. CONTINUA APÓS PUBLICIDADE ELEIÇÕES MUNICIPAIS – 2020 Nas eleições municipais de 2016 em Simões Filho – Bahia o Colégio Eleitoral apresentou os seguintes números: Foram 79 514 eleitores que estavam com a situação regular com a Justiça Eleitoral e aptos a votar. Entretanto os dados oficiais informam que houve 12 656 abstenções, ou seja 15.92% dos eleitores da cidade de Simões Filho não compareceram às urnas. Para a composição dos atuais membros do Legislativo foram eleitos 19 vereadores com um total de 62 057 votos válidos. O Tribunal Superior Eleitoral contabilizou 1 723 votos em branco e 3 078 votos nulos. De um total de 79 514 eleitores aptos, 12 656 (15.92%) não compareceram às urnas RESPONSABILIDADE DO VOTO As mudanças necessária e que são direitos da coletividade, em Simões Filho, bem como nos demais municípios brasileiros só poderão serem, de fato, implantadas com a participação do eleitor, é através do voto que ratificamos nossa vocação democrática, ao escolhermos nossos candidatos, fazemos valer nossa escolha dando legitimidade ao processo eleitoral. A cidade merece passar por essa transformação, para colocar definitivamente a cidade de Simões Filho na rota do crescimento e de um futuro melhor para os seus cidadãos. A HISTÓRIA DO VOTO Em 23 de janeiro de 1532 os habitantes da primeira vila estabelecida na colônia portuguesa (São Vicente), em São Paulo, foram às urnas para escolher o Conselho Municipal. As eleições eram dirigidas por uma legislação de Portugal, organizada em 1603 (Livro das Ordenações). No entanto, na época , o povo escolheu seis representantes, que por sua vez, escolheram os oficiais do Conselho. Com a independência do Brasil de Portugal, por ordem de Dom Pedro I, foi organizada a primeira legislação eleitoral brasileira, que foi empregada na eleição da Assembleia Geral Constituinte de 1824. Nos períodos colonial e imperial, havia o voto por procuração, não existia título de eleitor e as pessoas eram reconhecidas pelos membros da Mesa Apuradora e por testemunhas. Em decorrência de corrupção e fraudes eleitorais ,em 1842 foi impedido o voto por procuração. Em 1881, através da Lei Saraiva, foi instituído o título de eleitor, porém esse documento não era muito legítimo, pois não possuía a foto do eleitor. Era por consequência lógica, um processo eleitoral conduzido, que não vislumbrava em momento algum o direito do exercício de cidadania e democracia. Em 1889, depois da Proclamação da República (a palavra República deriva do latim e significa “coisa pública”) , os analfabetos, mendigos, menores de 21 anos, mulheres, soldados rasos, indígenas e membros do clero estavam proibidos de votar. Nesta época o voto ainda não era direito de todos. Na Constituição Republicana de 1891, pela primeira vez, aconteceu o voto direto, sendo eleito Prudente de Morais ( primeiro presidente civil do Brasil – Prudente José de Morais e Barros ) . Na década de 30, Getúlio Vargas foi o autor do golpe que tirou o presidente Washington Luís do governo. Surgem nesta época o voto feminino e o voto secreto. No entanto, com o golpe militar em meados de 1937, Getúlio Vargas estabeleceu o Estado Novo, uma ditadura que se estendeu até 1945. Neste período de oito anos, o brasileiro não exerceu o direito do voto. Houve o fechamento do Congresso, e a política do governo centralizada. Com o golpe militar de 1964 , houve a proibição do voto direto para Presidente da República, tirando dos brasileiros, o direito de cidadão e de democracia. Nos anos 60 e 70, com a ditadura e bipartidarismo foram fechadas emissoras de rádio e televisão, e tudo que se produzia em termos de comunicação era censurado. Com os chamados anos de chumbo (década de 70), houve um descrédito dos governos militares, e em 1974 vimos o desenvolvimento do MDB nas urnas. Fonte: Redação, AmÉlia Hamze – Educadora – Profª UNIFEB/CETEC e FISO – Barretos “O seu apoio mantém o jornalismo vivo. O jornalismo tem um papel fundamental em nossa sociedade. O papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro. Esse é o trabalho de um jornalista e a missão do Redação Nacional. Mas para isso, nós precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos”.