O vice-prefeito Bruno Reis (DEM) falou ontem sobre a possibilidade de ser o candidato oficial do prefeito ACM Neto (DEM) na campanha eleitoral do ano que vem. Em entrevista ao programa “Política Na Mesa”, da Rádio e TV Câmara Salvador, o gestor relembrou a trajetória até ser alçado ao posto de braço direito do herdeiro. “Sou um homem realizado do ponto de vista profissional”, avaliou, afirmando que será candidato “se for da vontade de Deus” do grupo político do qual faz parte. Bruno disse que vê de forma “natural, espontânea e legítima” a tentativa do presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior (SD), de tentar se viabilizar como postulante ao Palácio Thomé de Souza. “Geraldo passou por diversas missões e ocupa um grande cargo na Câmara, desempenhando um grande trabalho, e tem o sonho de ser prefeito. Tem que trabalhar para realizar. E, ao contrário do que dizem, de que há ciúmes, temos uma amizade muito grande”, declarou. Reis afirmou que não interferiu na eleição para a Mesa Diretora da Casa, que no ano passado foi disputada entre Geraldo e Kiki Bispo (PTB). O gestor espera que o aliado do SD caminhe junto com o grupo carlista e sinaliza que haverão outras oportunidades em eleições futuras. “Todos nós temos pelo menos mais 20 anos de vida pública. Vai ter oportunidade para todo mundo”. Bruno Reis disse que “de jeito algum” incomoda a postura de Geraldo em tornar a Câmara mais independente da Prefeitura. “O que é importante para o poder executivo? São as matérias de interesse da cidade. Todos os projetos que foram enviados foram 100% aprovados, porque são bons para a cidade. Está aí o debate do ISS. Se a oposição votar contra, é a primeira vez que vou ver a oposição votar contra a população. Se não houver isenção, a tarifa será transferida para a população”, avalia. “O metrô tem a isenção do ISS. Houve um desequilíbrio na tarifa, porque a maior parte da passagem vai para o metrô e menos para o ônibus. Então, como é que o metrô tem isenção do ISS, com operação mais barata, e o ônibus não tem mesmo com operação mais cara?”, completa. O gestor preferiu não comentar a possibilidade de Guilherme Bellintani entrar na corrida eleitoral pelo grupo do governador Rui Costa (PT). “Há muita especulação e isso nem foi colocado pelo próprio Guilherme, nem qual será o lado político dele. O debate vai chegar na hora certa e teremos o nosso posicionamento. As pessoas têm pretensões, sonhos. O meu caminho eu construí, tendo lado e posição” Declarou, revelando que também tem convites de outros grupos políticos, mas que jamais aceitará deixar o atual. Questionado se o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PSL) seria bem-vindo numa eventual campanha, Bruno Reis afirmou que já tem o apoio do PSL na Bahia. “Nós temos o apoio do PSL aqui na Bahia, sob a presidência da deputada Dayane Pimentel. Temos uma relação anterior a eleição. Após a eleição, chamamos para integrar a base. Primeiro, pela força que o PSL demonstrou. Segundo, pela ligação do PSL com o governo federal. E terceiro para fortalecer a nossa base local. É uma relação saudável”. No último fim de semana, ele assustou os adversários políticos ao anunciar que está praticamente fechado com o PV e com o PTB – que ensaiou deixar o grupo carlista e migrar para uma coligação formada por SD, MDB e PSC. A estratégia, segundo fontes palacianas, será começar a demonstrar força e coesão para aglutinar mais aliados para a campanha do ano que vem. Redação Nacional / * Com informações TRBN

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