O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu na tarde do último sábado, (31), a fala do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre sua candidatura para a próxima eleição presidencial de 2022 não ser uma ameaça e que o tucano já estaria “morto”. Doria disse que reconhece as pressões sofridas por Bolsonaro e que o presidente tem seu “perdão e bom sentimento.” “Não é hora de eleição, é hora de gestão. Nós temos que governar, não temos que polemizar. Eu reconheço as agruras, as dificuldades e a pressão que ele sofre. Então da minha parte ele tem o perdão e o bom sentimento”, afirmou o tucano. João Doria ressaltou que não leva a mal as fala do presidente e que não incorpora “certas expressões” de Bolsonaro. “Da minha parte, ele não vai ter um antagonismo, muito menos um antagonista”, disse o governador. O tucano ainda pontuou que “a melhor opção para o presidente Jair Bolsonaro é cuidar do país, reduzir a miséria e a pobreza” e lembrou que o Brasil ainda possui 13 milhões de desempregados. O governador de São Paulo negou que haja um ruptura no plano político ou institucional com Bolsonaro e que continuará apoiando as medidas do governo federal que julga positivas. Eleições 2020 João Doria ainda se manifestou sobre notícias mencionarem que a pré-candidatura de Bruno Covas (PSDB) à reeleição da prefeitura de São Paulo não teria o apoio de membros do PSDB. O governador e líder do partido disse desconhecer alas tucanas que sejam contrárias a candidatura de Covas. No sábado, (30), o jornal Folha de S.Paulo divulgou que existe uma pressão no partido para que Covas desista de concorrer, por considerarem que o atual prefeito da capital tem baixa aprovação. “Me parece muito mais promovido por pessoas fora do PSDB. No PSDB, eu não conheço quem tenha essa opinião e que trabalhe neste sentido. O PSDB de São Paulo está unido em torno do Bruno Covas”, disse Doria. Questionado ainda se a possível candidatura da deputada federal Joice Hasselmann (PSL) à prefeitura representaria uma ameaça para Covas, Doria desconversou. “Ela é minha amiga, continuará sendo minha amiga. Não há nada, nem candidatura, nem politica, nem partidos que vão destruir uma amizade que foi bem construída ao longo dos anos”, afirmou o governador. Foto: (Cristiano Mariz e Leo Martins/VEJA) “O seu apoio mantém o jornalismo vivo. O jornalismo tem um papel fundamental em nossa sociedade. O papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro. Esse é o trabalho de um jornalista e a missão do Redação Nacional. Mas para isso, nós precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos.” Copyright © 2019, Redação Nacional. Todos os direitos reservados.