No dia do Mestre, temos o que comemorar? Seja qual for o custo de nossas bibliotecas, o preço é barato em comparação com a de uma nação ignorante. Walter Cronkite. Mestre: Professor de grande saber. Perito ou versado em qualquer ciência ou arte. Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras. Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro. [Figurado] Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre. Primeiras letras da história do saber No dia 15 de outubro de 1827, Dom Pedro I, Imperador do Brasil, decretou uma Lei Imperial responsável pela criação do Ensino Elementar no Brasil (do qual chamou “Escola de Primeiras Letras”), e através deste decreto todas as cidades deveriam ter suas escolas de primeiro grau. Entretanto, somente cento e vinte anos depois, a data foi transformada em feriado: em 1947, Salomão Becker, um professor paulista, sugeriu que em 15 de outubro fosse dado aos professores um dia de folga, o que virou uma verdadeira celebração, sendo oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963, aprovado pelo presidente João Goulart e pelo então ministro da Educação, Paulo de Tarso. Uma data comemorativa que nos leva ainda mais reflexões, sobre a desigualdade social, a luta desde sempre dos educadores por reconhecimento e respeito que transmitam positivamente na qualidade do ensino, diante do penoso trabalho de educar por conta de direitos usurpados de governos desumanos que os colocam em tais situações. Mestres que encaram a tarefa de construir os futuros profissionais de todas às categorias, mas, antes arduamente buscam transformar crianças e jovens em cidadãos críticos e atuantes na sociedade, têm enfrentado tempos difíceis. A falta dos Princípios básicos e morais familiares que não são passados nos lares e refletem de forma negativa nas salas de aulas. Na nossa cidade, a querida, Simões Filho a classe, dos professores e mestres, sofre atualmente com o descaso do governo municipal, escolas maquiadas dadas por reformadas, falta de material de expediente, de limpeza, até temperos para a merenda escolar de acordo com notícias circuladas nas redes sociais, tudo isso dificulta o trabalho, contribuindo para a precariedade do ensino. Simões Filho, deve o piso aos nossos Mestres… Se não bastasse toda essa desumanidade, ainda são humilhados em não terem reconhecido pelo executivo, o seu salário na folha tendo como teto com base o piso nacional, e sim, remuneração que é proposta pelo excelentíssimo prefeito, Diógenes Tolentino, DINHA-MDB, ainda segundo os professores, com a dizer; ou é isso ou nada!… Lamentável, mas é a realidade essa falta de respeito para com os professores. Contudo, usarei este espaço, honrosamente proposto pelo REDAÇÃO NACIONAL, para homenagear, ao mesmo tempo agradecendo, destacando doces lembranças, quê marcaram minha trajetória acadêmica. A querida professora da escola Edulindo Ribeiro Monteiro, Edezia da alfabetização, tão paciente com meus choros, conquistando minha atenção e com ela o aprendizado de escrever meu lindo nome. Professora da 4 série, mesmo faltando-me o nome agora, coisas da idade…porém, marcou minha infância com aprendizado de amor e união. À época, recordo-me que eram realizadas feiras coletivas para angariar recursos da nossa festinha de formatura. No ginásio, a glamourosa professora de português Marly dedicada e conselheira. Ensino médio, professor de história Luís Claudio do Hermes Miranda do Val, de tão brilhante trajetória que hoje é lembrado e homenageado como o batismo da Escola Hermes do Val, suas aulas eram uma verdadeira viagem ao tempo. Universidade, Sistema de Informação com Neidazio Rabelo e Direito Público com Rúbens Vaz Júnior, aulas brilhantes dignas de Mestres. Portanto, aos mestres com carinho em nome de todos estes, deixo a homenagem à classe trabalhadora e de extrema importância para a humanidade, profissionais completos, referência para a vida, que precisam de cuidados e atenção. Obrigada, queridos Mestres por tanto amor e dedicação. Posto isso, não posso deixar de lembrar da melhor professora do município de Simões Filho, que por sinal é minha mãe… Edenis Nascimento. Sendo assim na esperança, desejo dias melhores para a educação do município de Simões Filho, da Bahia e do nosso país, finalizo reproduzindo o pensamento de Aristóteles: “As raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce”. Feliz Dia dos Professores…!!! Neila Santos formada em Gestão Pública, Contratos, Secretária Escolar Nota do Redação: Neila Santos escreve esse editorial à convite. Agradecemos a equipe do Tabuleiro Baiano, por permitirem a participação da articulista em nossa pauta. Romário dos Santos – Editor Chefe.

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.