Pfizer: UE assegura compra de mais 1,8 bilhão de doses da vacina

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A União Europeia acertou a compra de 1,8 bilhão de doses da vacina contra a covid-19 da BioNTech-Pfizer, dentro de um plano para que praticamente todas as pessoas adultas nos países do bloco estejam vacinadas até o fim de julho.

Segundo explicou Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, as doses serão entregues a partir deste ano e ao longo de 2022 e 2023. É o maior acordo do mundo, disse ela, para compra de imunizantes contra o coronavírus.

Até agora, 24% dos adultos na UE receberam pelo menos uma dose de vacina, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção de Doenças. E 9% foram totalmente vacinados.

A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech, é cara em comparação com alguns concorrentes e utiliza a técnica de mRNA, que pode ser adaptada às futuras variantes do coronavírus.

Até agora, a UE já havia assegurado a compra de 500 milhões de doses da Pfizer, que já está em uso no bloco desde o início da campanha de vacinação, em dezembro, e serão entregues até o fim deste ano.

“Estou confiante de que já em julho teremos doses suficientes para vacinar 70% de todos os adultos da UE”, disse Von der Leyen.

O esforço da Comissão Europeia para comprar vacinas em conjunto para os 27 países-membros teve um começo difícil, com falhas na entrega, particularmente da AstraZeneca, sediada no Reino Unido.

“Eu delineei os desafios que vão desde a vacinação de crianças e adolescentes até ter um impulso para aumentar a imunidade após um certo tempo, e principalmente para se preparar para variantes que possam ocorrer”, disse Von der Leyen, numa fábrica da Pfizer na Bélgica. “E neste ponto a tecnologia de mRNA é incrivelmente ágil”.

No início de abril, a Pfizer e a BioNTech anunciaram que estudos da fase 3 de testes mostraram que sua vacina contra a covid-19 permanece 91,3% eficaz por pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose. 

De acordo com as empresas, a vacina mostrou 100% de eficácia na prevenção de casos graves até seis meses após a administração da segunda dose, conforme critérios do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês).

Os resultados estão em linha com os obtidos durante um amplo estudo realizado durante a campanha de vacinação no Reino Unido.

Fonte: Agências AFP & Reuters – Foto: Reprodução – Divulgação

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