Morreu, neste domingo, Roberto Dinamite, considerado maior ídolo da história do Vasco, após lutar contra um câncer no intestino descoberto em 2021. Em janeiro de 2022, Dinamite revelou que daria início a um tratamento de quimioterapia após a descoberta de tumores. O diagnóstico veio por meio de exames realizados no fim de dezembro, quando esteve internado para tratar uma obstrução no intestino.
“Notícia dura, mas eu só tenho uma opção: Levantar a cabeça e enfrentar essa batalha”, escreveu o ex-jogador no Instagram. “Essa semana iniciarei meu tratamento de quimioterapia buscando uma pronta recuperação para retornar o quanto antes às minhas atividades”.
O Vasco declarou luto oficial de sete dias pela morte do maior ídolo. Foram incríveis 1.110 jogos vestindo a faixa transversal com a cruz de malta em vermelho bordada no peito, marca superada apenas por Rogério Ceni no São Paulo e Pelé no Santos. Como jogador do clube carioca, Roberto conquistou o Campeonato Brasileiro de 1974 (onde foi o artilheiro da competição com 16 gols), e os Estaduais de 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992, além de taças e torneios no Brasil e exterior.
Dinamite ganhou o apelido no início de sua carreira, em um jogo entre Vasco e Internacional, no Maracanã, em 1971. O Jornal dos Sports destacou o chute forte do jovem e o chamou de “Garoto Dinamite” no seu primeiro gol com a camisa do time. Ele também atuou por Barcelona, da Espanha, além da Portuguesa e Campo Grande. Ele representou a seleção brasileira em duas Copas do Mundo.
Além de jogador e presidente do Vasco, Roberto também teve atuação na política. Entre 1992 e 2014, teve vários mandatos no Rio de Janeiro, inicialmente como vereador da capital, entre 1992 e 1994, e depois como deputado estadual – por cinco legislaturas, entre 1994 e 2014. Ele foi filiado ao PSDB e ao PMDB, atual MDB.
Fonte: Agência Estado
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