A dívida líquida pública de Salvador, que era de R$ 1,6 bilhão em 2019, pode chegar a R$ 3,3 bilhões em 2024. A projeção está incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para a capital baiana, sancionada na última semana pelo prefeito Bruno Reis (DEM) (leia mais aqui). A diferença representa 98% de aumento.

A dívida soteropolitana ficou da seguinte forma no período:
2019 – R$ 1.682.338.000
2020 – R$ 1.700.720.000
2021 – R$ 2.412.753.000
2022 – R$ 2.636.243.000
2023 – R$ 3.091.267.000
2024 – R$ 3.335.660.000

 

Em nota enviada ao Bahia Notícias, a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) afirma que a dívida crescente do município é considerada “de qualidade”, uma vez que é contraída por meio da contratação de operações de crédito “que possibilitarão investimentos em áreas e ações prioritárias do governo a exemplo do Salvador Social e de políticas de saúde, assistência e obras de infraestrutura, para gerar crescimento a longo prazo para a cidade”. 

 

A pasta ainda destaca que a prefeitura alcançou um endividamento líquido de 4,93% da Receita Corrente Líquida (RCL), enquanto o limite legal permitido é de 120%. A secretaria também reforça que as operações são realizadas “sempre de forma responsável e estratégica para fomentar os investimentos na cidade e permitir a continuidade de políticas sociais, de saúde, assistência e infraestrutura”.

GOVERNO BOLSONARO
O governo Bolsonaro deixou R$ 255,2 bilhões em despesas contratadas e não pagas para 2023. Chamados tecnicamente de restos a pagar (RAPs), os valores são transferidos de um ano para outro e se transformam em um “orçamento paralelo”, competindo por espaço com os novos gastos

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