Duro Golpe: Técnico José Roberto Guimarães, desabafou: “Perdi uma filha…”

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A Seleção Brasileira feminina sofreu um duro golpe enquanto participa do Pré-Olímpico de vôlei no Japão. A morte da ex-jogadora Walewska abalou tanto as atletas como a comissão técnica da equipe, pouco antes da derrota desta sexta-feira para a Turquia. A maioria da delegação atuou ao lado ou contra a campeã olímpica de 2008.

“É um momento muito difícil, perdi uma filha, dia de muita tristeza”, definiu o técnico José Roberto Guimarães, emocionado. “A Walewska foi um exemplo de dedicação, comprometimento, ela tinha tudo de bom que uma atleta pode ter. Sempre se cuidou muito, ajudou seus times, desde muito nova. Ficamos sem chão”, emendou.

Companheira de Walewska no título olímpico de 2008, a central Thaisa mostrou o peso da notícia da perda da ex-atleta. “Está doendo muito. Sabíamos que tínhamos que disputar esse jogo, nos juntamos e deixamos para chorar depois da partida. Foi difícil conter as lágrimas na nossa oração de pré-jogo. Temos mais dois jogos importantes para a classificação e hoje deixamos a desejar em algumas situações. Agora vamos sentir esse luto. Quando cheguei à seleção a Wal era uma das mais experientes. Aprendi muito com a postura dela. Foi um espelho pela educação, o charme e a resiliência. Ela representou o Brasil lindamente. O esporte perde um grande ícone, uma representante de muito amor pelo voleibol”, destacou.

Foto: Reprodução

Já a capitã Gabi falou sobre como se inspirou em Walewska para brilhar em quadra. “A Wal foi um exemplo de coragem, de resiliência, uma mulher forte. Ela fez parte de uma geração que me fez querer ser jogadora de vôlei. Estivemos com ela há pouco tempo em Barueri e, mais uma vez, ela deixou uma mensagem de incentivo muito forte. Queremos continuar esse legado que ela deixou para nós”, afirmou.

Para José Roberto Guimarães, a missão agora é tentar reanimar a equipe, que, após o revés diante das turcas, ainda enfrenta Bélgica e Japão em busca da vaga direta para as Olimpíadas de 2024. O Brasil precisa vencer os dois jogos e ainda contar com um revés das japonesas diante da Turquia para alcançar seu objetivo.

“A Turquia pressionou o nosso time e nosso saque precisava fazer mais a diferença. Agora temos que pensar na Bélgica e no Japão para buscar a nossa classificação. Temos que deixar passar esse momento triste. Eu conheci a Walewska e sei que se ela tivesse aqui ela pediria para jogarmos por ela. A Walewska deixa um legado como atleta e ser humano. Ela foi uma atleta que todo o treinador gostaria de ter no seu time”, finalizou Zé Roberto.

Fonte: Gazeta Esportiva

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