“Conto do Vigário”: Padre com funções eclesiásticas e ao mesmo tempo recebe salário de Assistente Técnico, PMSF, pode…?
Simões Filho: Desde que assumiu o primeiro mandato, com a administração, dita, como Boa Terra Boa Gente, que o prefeito Dinha, usa as nomeações em cargo de confiança, para aumentar sua base de apoio.
RELIGIÃO & POLÍTICA
Qualquer cidadão que consultar o Portal da Transparência, terá acesso a uma informação, “PITORESCA”, e por que não afirmar, “IMORAL”, verá que consta na folha de pagamento da Prefeitura Municipal de Simões Filho, o nome do Pe. Marcos Almeida de Souza, ASSISTENTE TÉCNICO, Cargo Comissionado, Matrícula – 945478, salário bruto no valor de R$ 4.140,00 – Quatro Mil, Cento e Quarenta Reais.
PERGUNTAR OFENDE, MP-BA…?
Como é possível, como explica-se, a administração do tempo, aplicar as demandas do catolicismo, cuidar das demandas da igreja, cuidar do rebanho e dedicar-se a cumprir as 8h de trabalho como ASSISENE TÉCNICO…? Em uma avaliação mais criteriosa, atenta, termos o entendimento do tratamento dedicado ao prefeito Dinha, incluindo a liberdade que teve para dirigir-se aos fiéis como se estivesse em um palanque político. Com certeza a Igreja Católica, instituição MILENAR, não pode ser usada como instrumento político.
O ilustre reverendo, precisa decidir-se, se mantém sua vocação sacerdotal, ou abre mão desse direito passando a exercer a função de agente político, e liderança do prefeito Dinha. Com todo respeito à autoridade eclesiástica, essa situação é um verdadeiro “Conto do Vigário”, para com a comunidade da Paróquia São Miguel de Cotegipe, e população Simõesfilhense.
É, imoral, receber salário, comissionado, “exercer” função pública e, ao mesmo tempo, usar as prerrogativas das suas funções como liderança católica à serviço da gestão, dita, Boa Terra Boa Gente, Perguntar não ofende, Ministério Público do Estado da Bahia, essa nomeação pode…???
Historicamente, registra-se o compromisso da Igreja no Brasil com a democracia e com o Estado de Direito além da opção em apoiar um modelo democrático, politicamente soberano e participativo, economicamente inclusivo e socialmente justo. Só não é justo prefeito nomear Padre, para receber e, até que prove-se ao contrário, o nomeado não exercer suas funções. Uma ação “pitoresca”, pode-se até recorrer à sabedoria popular, trata-se de uma relação que vai de encontro às boas práticas do serviço público, pode-se até citar a conhecida expressão popular, “Conto do Vigário“
*Pense no absurdo, na Bahia tem precedente* “. A célebre frase do poeta Otávio Mangabeira cai com uma luva, nesta administração, do prefeito Dinha, e dita, Boa Terra Boa Gente.
Fonte: Redação Nacional, com informações Portal Transparência.
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