MESA DIRETORA: Candidato único à recondução na presidência do Legislativo, Adolfo Menezes, PSD, fez um gesto de gentileza política, ao não dirigira sessão de votação, comandada pelo deputado Nelson Leal (PP), parlamentar reeleito que ocupou mais vezes a Presidência, conforme determina o Regimento Interno.
Foram eleitos os nove integrantes – e cinco suplentes – da Mesa Diretora, observando-se a proporcionalidade entre as bancadas ou blocos parlamentares. Através do voto secreto – em cédulas de papel – rubricadas pelo presidente, primeiro e segundo secretários dos trabalhos.
Deputado Eduardo Alencar – PSD, cumprimenta o Presidente Adolfo Menezes
As votações aconteceram obedecendo a sequencia, em ordem alfabética, podendo chegar a três. Portanto, três urnas estarão disponibilizadas na cabine de votação.
A presidência da Assembleia foi o primeiro cargo a ser decidido.
Em seguida, houve as votações que definiu a nova composição dos cargos na Mesa Diretora. Finalmente, após terceira chamada, foram escolhidos os demais membros da Mesa Diretora (além dos suplentes), numa chapa acordada entre as lideranças partidárias.
Tão logo o processo concluído, foi constituída uma comissão escrutinadora suprapartidária e os resultados proclamados – com a assunção imediata da presidência pelo deputado Adolfo Menezes, que proferiu o seu discurso de posse.
Confira a nova Mesa Diretora:
Presidente: Adolfo Menezes – PSD
Vice-presidentes:
1ª vice-presidência: Zé Raimundo (PT);
2ª vice-presidência: Marquinhos Viana (PV);
3ª vice-presidência: Antônio Henrique Junior (PP);
4ª vice-presidência: Laerte do Vando (PSC).
Secretários:
1º secretário: Marcelinho Veiga (União Brasil);
2º secretário: Samuel Júnior (Republicanos);
3º secretário: Vitor Azevedo (PL);
4º secretário: Zó (PCdoB).
ENTREVISTA COLETIVA:
O deputado Adolfo Menezes fez um rápido balanço dos dois anos de sua gestão anterior e apresentou seus compromissos para o próximo biênio.
Ao lembrar do primeiro mandato, Adolfo destacou que todas as matérias de interesse da Bahia e do povo baiano foram votadas e aprovadas. “Não graças a mim, mas pelo espírito republicano de todas as nossas deputadas e de todos os nossos deputados – de situação e de oposição – que se fixaram apenas em uma coisa: responsabilidade para com a coisa pública”, afirmou.
Adolfo destacou ainda, logo no início de sua fala, a marca de sua gestão: a austeridade. “Não aumentamos os gastos, cumprindo apenas as obrigações de natureza jurídica e de crescimento vegetativo da nossa folha de pagamento”, disse.
Para o presidente reeleito da ALBA, o corte de despesas supérfluas é uma imposição da realidade. “Não dá pra esbanjar dinheiro público em um país onde 34 milhões de pessoas passam fome”, justificou.
Ele fez questão também de, no discurso, agradecer às companheiras e companheiros de Mesa Diretora e também aos líderes da maioria, deputado Rosemberg Pinto (PT) e da oposição, Sandro Régis (UB). “E como uma andorinha só não faz Verão, meu muito obrigado ao corpo funcional desta Casa pelo profissionalismo e alto senso de responsabilidade dos nossos servidores, assessores diretos, diretores e superintendentes”, acrescentou.
O parlamentar citou ainda as dificuldades dos últimos dois anos, marcados pela pandemia da Covid-19. Mas, para ele, agora o Brasil entra numa nova etapa do desenvolvimento. “Precisamos fortalecer ainda mais a nossa democracia – que se mostrou inabalável –mesmo após a tentativa de destruição das sedes dos três poderes, em Brasília, na infame tarde de terror de 8 de janeiro de 2023”, conclamou.
Na avaliação de Adolfo, os extremistas “que mancharam a nossa história, os que envergonharam o nosso país, precisam pagar, sob o jugo da nossa Constituição, mas subjugados pela mão pesada da Justiça”. E pontuou: “O vandalismo, a violência e o terrorismo não foram contra edifícios públicos, mas contra a nossa liberdade”.
O chefe do Legislativo assegurou aos colegas parlamentares que continuará a “ser um bom servidor público, com a missão de defender, de forma intransigente, a democracia e os interesses maiores da Bahia e do povo baiano”.
Para ele, esses próximos dois anos serão de muito trabalho. “Teremos ainda que nos debruçar sobre as sequelas do coronavírus; empregos para uma legião de desempregados; comida para gente faminta; soluções para comércio e indústria; defesa do meio ambiente. E a luta incessante contra o racismo, o machismo e a criminalidade”, afirmou, destacando a parceria com o governador Jerônimo Rodrigues.
Ao lembrar da família, Adolfo Menezes se emocionou. Após citar sua esposa, Denise, seus filhos Arthur e Carol, suas irmãs, Rose e Hildinha, e sua mãe, Detinha, ele falou de quem não estava na sessão. “Aqui, nesta mesa de celebração, estão faltando meu saudoso pai, Pedro Gonzaga; minha segunda mãe, tia Hilda Menezes; e meu irmão, Herculano Menezes – ex-deputado desta Casa e que tantos amigas e amigos aqui deixou”.
Ao concluir o discurso, Adolfo se comprometeu, junto com a nova Mesa Diretora, a conduzir o Legislativo da Bahia “com bom senso, trabalho e espírito democrático”. Agradeceu ainda o governador, pelo “belo gesto” de distinção em comparecer ao Parlamento, e aos baianos e baianas “que nos concederam a glória de mais um mandato nesta Casa do Povo”.
FIM DO RECESSO
O recesso de início de ano é formalmente encerrado no dia 1º de fevereiro. Portanto, fica também encerrado o regime de turnão, que vigorou durante o mês de janeiro, sendo restabelecido o funcionamento dos restaurantes, o horário de expediente, de chegada e saída dos ônibus que servem ao funcionalismo, bem como das demais atividades da ALBA. Ato nesse sentido está publicado no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira. A estimativa é que o turnão representou uma economia orçamentária da ordem de R$ 500 mil com alimentação, energia elétrica, água, transporte e demais despesas de caráter administrativo.
Fonte: Com informações & Fotos: Agência ALBA / Redação Nacional
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