Calleri renova com o São Paulo até 2026: ‘Tomara que seja um período com títulos’
Terceiro estrangeiro com mais gols na história do São Paulo, o argentino Calleri ampliou nesta quinta-feira seu contrato com o São Paulo até dezembro de 2026 e terá chances de atingir a marca de Pedro Rocha, que anotou 119 com a camisa tricolor. Em recuperação de grave lesão no tornozelo, o camisa 9 festejou o acordo e espera retribuir a confiança da diretoria com conquistas.
"O São Paulo é o meu lugar e sou muito feliz aqui. Estou contente pela renovação e tomara que seja um período com raça, gols e títulos. Farei o meu melhor dentro de campo para ajudar a equipe", disse o jogador, que tinha vínculo até o fim de 2025. "Quero escrever a minha história com a camisa do São Paulo. E estou com muita vontade para conseguir isso", concluiu o camisa 9, que tem média de 0,61 gol por jogo.
"Ter o Calleri até 2026 para nós é um motivo de muito orgulho, pelo atleta, ídolo, cidadão e profissional que ele é. Portanto, nesse momento de reconstrução do São Paulo, onde nós estamos gradativamente organizando o clube, ter a figura do Calleri não só como um artilheiro, mas como um exemplo para os mais jovens e o líder que é, é um gol de placa da instituição São Paulo Futebol Clube", afirmou Julio Casares, presidente são-paulino.
As palavras foram endossadas pelo diretor de Futebol Carlos Belmonte. "Quando a gente fala em reconstrução do São Paulo, que é o trabalho que a gente está fazendo, isso requer muita luta. E o Calleri representa exatamente isso", disse o dirigente. "O que o Calleri faz em campo o tempo inteiro, além de gols, é lutar. E é nisso que a gente acredita, na luta, o tempo inteiro. Lutando para reconstruir o São Paulo, para ganhar títulos. E o grande representante desta luta ao nosso ver como instituição é o Calleri."
Depois de descartar cirurgia no tornozelo que poderia tirá-lo dos gramados em até 180 dias, Calleri vem evoluindo com o tratamento convencional e deve estar às disposição do técnico Rogério Ceni para as primeiras rodadas do Brasileirão. O centroavante precisa de sete gols para superar a marca de Sastre e se tornar o segundo estrangeiro com mais bolas na rede no clube.