ALBA: Deputada Fabíola Mansur sugere e colegiado aprova moção de repúdio à Ministro da Educação
SALVADOR – ALBA: Presidindo a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa da Bahia, na manhã desta terça-feira (17), a deputada Fabíola Mansur (PSB) sugeriu moção de repúdio ao Ministro da Educação, Milton Ribeiro, que recentemente declarou na imprensa que “inclusão de pessoas com deficiência atrapalha aprendizado de outras crianças”.
Defensora das pautas relacionadas às Pessoas Com Deficiência, a parlamentar considerou inimaginável ouvir de um Ministro da Educação que ele não quer que crianças com deficiência estejam e possam ser matriculadas nas escolas regulares. Segundo a presidente do colegiado, é preciso que o governo continue a investir em salas multifuncionais e recursos especiais, ampliando a qualidade e acessibilidade para uma educação inclusiva.
“O mesmo ministro que diz que universidade é para poucos, diz que crianças com deficiência atrapalham o aprendizado dos outros. O Estado brasileiro deve garantir investimentos e o direito à educação inclusiva e diversa. Com essa atitude de jogar para os pais a decisão de onde querem matricular seus filhos, ele está, de uma certa maneira, se eximindo de cumprir essa obrigação constitucional de garantir essa acessibilidade e educação inclusiva, bandeiras de nossa luta.
Temos que combater veementemente o que o ministro está, absurdamente, chamando de ‘inclusivismo’. A Educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos, favorecendo a diversidade. Precisamos reparar essa distorção histórica, e não retroceder nas nossas conquistas”, declarou.
Além da moção, aprovada pelos membros da comissão, a deputada fez importante crítica ao que classificou como “desmonte da educação pública”, destacando ainda a extinção do direcionamento de verbas para programas públicos para creches, como o Brasil Carinhoso, em detrimento de direcionamento de verbas para creches privadas.
Fonte: Assessoria de Gabinete
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